Independência Financeira: Por onde começar? – parte II

Por Igor Moreira

Olá pessoal!

Conforme prometido, voltamos com a segunda parte do nosso artigo sobre independência financeira. Nesta segunda parte, disponibilizarei uma calculadora que te ajudará a fazer as contas necessárias para determinar quanto é preciso poupar para alcançar a tão sonhada independência financeira.

Então vamos começar, clique aqui para acessar a calculadora.

Nela você encontrará campos como quanto você deseja receber mensalmente, quanto você já possui guardado, entre outros. Após preencher os valores na calculadora, os valores de quanto você precisará juntar e quanto você precisará poupar por mês já serão calculados automaticamente. Ainda existe também a possibilidade de customizar os cálculos especificando se você deseja se proteger ou não contra a inflação futura.

Peraí, inflação? Sim, a inflação que você tanto houve falar a respeito nos jornais possui um papel crucial em seu planejamento. Para explicar todos os efeitos da inflação sobre seus rendimentos e na sua vida em geral, caberia um artigo só falando desse tema (com certeza nos próximos posts falarei mais sobre o assunto!), mas por enquanto acho que já está suficiente entender que a inflação representa a perda de valor do dinheiro no tempo. Traduzindo do economês, a inflação mostra como os preços aumentam ao longo dos anos e com este aumento nos preços, você precisa de mais dinheiro para comprar os mesmos bens. Por exemplo, se uma renda de 10 mil reais por mês for suficiente para cobrir todos os seus gastos hoje, daqui a 30 anos, provavelmente, esta renda não durará mais que 10 dias.

Mas caso você não queira entrar no mérito sobre qual será a inflação futura, o campo já está preenchido com valores sugeridos por mim (utilizei aqui a meta estipulada pelo Banco Central como parâmetro). Quanto à proteção à inflação,  caberá a você decidir se deseja manter seu poder de compra sem correr riscos quanto à inflação futura (a um custo de ter que poupar mais para atingir seus objetivos) ou se deseja apenas ter seus rendimentos remunerados pela taxa de juros que hoje em dia mais do que compensa a inflação. Caso a inflação se eleve consideravelmente no futuro, a primeira opção terá valido mais a pena obviamente, mas caso a taxa de inflação no Brasil não se eleve por períodos duradouros, a segunda opção parece ser a melhor escolha, pois oferece uma taxa de juros mais vantajosa.

E aí fez as contas? O que você achou? Ainda precisa poupar muito dinheiro?

Não se preocupe! No próximo post falarei sobre como investir no Tesouro Direto para que as etapas de nosso planejamento (poupança e independência financeira/viver de renda) possam ser colocadas em prática. Além disso, tentarei também explicar brevemente como funcionam os diferentes Títulos Públicos disponibilizados no site do Tesouro Direto.

Em breve também falaremos de alternativas ao Tesouro Direto, para que vocês possam ter mais opções para aumentar a rentabilidade e assim precisarem poupar menos para atingir seus objetivos.

Bem por hoje é isso, caso você tenha ficado com alguma dúvida, comente aqui que terei o maior prazer em ajudá-los.

Até a próxima!

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