Independência Financeira: Por onde começar? - parte I

Por Igor Moreira

Sejam bem-vindos!

Este é meu primeiro post aqui no blog e como um primeiro post, achei legal começar falando de independência financeira. Afinal, sempre que começamos um estudo, projeto ou tarefa devemos traçar alguns objetivos iniciais. E já que falaremos sobre educação financeira por aqui, acredito que o objetivo da maioria de vocês leitores seja atingir a independência financeira algum dia.

Então vamos lá!

Para começar, trataremos a independência financeira como formas de obter rentabilidades sobre os seus ativos (dinheiro investido) de tal forma que esta mais que cubra os seus gastos mensais e assim não seja mais preciso depender da renda advinda do trabalho.

Após ler e reler vários blogs de finanças espalhados pela internet, uma coisa que eu sempre senti falta foi a execução na prática das contas de valores que devemos juntar para atingir esta independência financeira.

É muito fácil solicitar que você diga quanto deseja ganhar de rentabilidade ao mês pelos próximos 30 anos, entretanto esbarramos em dois problemas clássicos:

  • Nem o mais esperto dos gurus do mercado financeiro sabe quanto irá obter de rentabilidade pelos próximos 10 ou 20 anos (nem mesmo na renda fixa, mas este assunto fica para o próximo post do blog).

  • Se o objetivo do blog é educar financeiramente os seus leitores, presume-se que seja mais fácil eu apresentar estas opções de rentabilidades futuras para vocês.

Para isso começo utilizando os instrumentos mais básicos em finanças: os Títulos Públicos de Renda Fixa, eles possuem riscos bem baixos em comparação com outras possibilidades por ai.

E para chegarmos ao nosso objetivo, a independência financeira, faremos as contas utilizando dois títulos de renda fixa que são menos recomendados pela maioria dos blogs de finanças.

Os títulos que utilizaremos são: o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais e o Tesouro Pré Fixado com Juros Semestrais, estes títulos possuem uma vantajosa característica de pagar “juros” semestralmente, essas parcelas são conhecidas no mercado financeiro como cupons. E utilizando estes cupons construiremos o nosso planejamento financeiro para atingir a tão sonhada independência, afinal nada melhor do que receber pagamentos semestrais sem ter que vender o montante principal dos seus títulos para pagar seus boletos.

Correndo o risco de já ter me estendido demais para um primeiro post, convido vocês para acompanhar na semana que vem a segunda parte desta série, na qual irei disponibilizar uma planilha com os cálculos necessários para estimar o quanto você tem que poupar para atingir sua independência financeira partindo das taxas oferecidas por estes Títulos Públicos que mencionei acima.

Até lá pessoal!

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